A jovem Andressa Sousa, de 27 anos, morreu após passar mal em uma academia de Imperatriz, no Maranhão. O incidente ocorreu enquanto ela treinava quando passou mal no local. A causa da morte está sendo investigada pelo Instituto Médico Legal (IML).
Segundo relatos de testemunhas, Andressa desmaiou durante o treino. Amigos informaram que ela seguia uma rotina diária de exercícios, praticando atividades para as pernas no momento em que teve o mal súbito.
Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas e tentaram realizar a reanimação, mas a vítima não resistiu.
Em nota, a academia de Imperatriz lamentou o falecimento e afirmou estar prestando apoio à família de Andressa.
Investigação e alerta médico
As causas exatas do mal súbito ainda não foram esclarecidas. O laudo emitido pelo IML deverá indicar o que provocou a morte.
De acordo com especialistas, casos de morte súbita durante exercícios podem estar relacionados a diversos fatores, incluindo doenças cardíacas não diagnosticadas ou hábitos de vida pouco saudáveis. O cardiologista Vitor Dias explica que é crucial que a pessoa avalie a presença de fatores de risco cardiovascular, como hipertensão, diabetes ou colesterol alto. “Esses fatores precisam ser controlados, porque aumentam o risco de infarto, AVC ou outros eventos graves”, destacou o médico.
Embora não haja lei federal que exija atestado médico para a prática de treinos, especialistas recomendam que os alunos preencham um questionário de prontidão física para identificar possíveis riscos à saúde.
Para situações de emergência, como o mal súbito, o desfibrilador externo automático (DEA) é crucial. Médicos recomendam a disponibilidade do DEA em locais com grande circulação, como academias. O aparelho pode ser utilizado por qualquer pessoa, pois fornece instruções de uso por voz.
Com informações do g1
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