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Vereadora Tatiana Medeiros volta à prisão domiciliar após TRE derrubar liminar

Last updated on 14 de outubro de 2025

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidiu nesta segunda-feira (13), por seis votos a um, manter a vereadora de Teresina, Tatiana Medeiros (PSB), em prisão domiciliar e o afastamento do seu mandato na Câmara Municipal (CMT). A decisão da corte, que ocorreu por maioria, impede o retorno imediato da parlamentar às suas funções.

Legisladora não reassume mandato, por decisão do TRE

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A deliberação do TRE revogou a liminar concedida anteriormente pelo juiz José Maria de Araújo Costa, que havia autorizado o retorno da parlamentar ao mandato. O pedido para que esta Decisão do TRE revoga liminar concedida fosse analisada pelo plenário partiu do pedido do procurador regional eleitoral, Alexandre Assunção e Silva.

O procurador argumentou que o retorno da parlamentar era “perigoso”. Segundo Alexandre Assunção e Silva, a volta da legisladora pode causar a “destruição [de] provas e retorno da influência do crime organizado no poder legislativo municipal”.

Com a nova decisão, Tatiana Medeiros continua em prisão domiciliar e segue Tatiana Medeiros afastada da função de vereadora.

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Prisão domiciliar de Tatiana Medeiros

A defesa da vereadora, por meio do advogado Edson Araújo, acreditava que ela participaria da sessão plenária já nesta terça-feira (14). O advogado chegou a se reunir com a equipe jurídica da Câmara para organizar o retorno da vereadora e a nomeação de servidores para seu gabinete.

Tatiana foi presa inicialmente em 3 de abril, após um mandado de prisão preventiva expedido em março. Em 3 de junho, a Justiça autorizou a prisão domiciliar de Tatiana Medeiros por questões de saúde, juntamente com medidas cautelares.

De acordo com a Polícia Federal (PF), a campanha que elegeu a vereadora para o mandato da vereadora na câmara municipal de teresina, em outubro de 2024, teria sido financiada com “recursos ilícitos de uma facção criminosa”.

A vereadora havia sido solta após o Tribunal de Justiça do Piauí anular um relatório financeiro que era usado como prova contra ela, documento este obtido sem a devida autorização judicial.

O promotor Marcelo de Jesus, que atua em processo contra o namorado de Tatiana, afirmou que o uso desse tipo de relatório financeiro é alvo de divergência entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele complementou que, caso o STF declare a invalidade de tal prova, será mais complexo manter presos e condenar acusados de crimes como lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Vereadora sentada durante uma sessão ordinária, antes do processo que lhe levou à prisão
Tatiana Medeiros (PSB) segue afastada da função de vereadora por decisão majoritária do Tribunal Regional Eleitoral

Com informações do g1

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